terça-feira, 30 de outubro de 2012

Luna Clara e Apolo Onze

Olá pessoal, 
a turma do sétimo ano escreveu narrativas lindas a partir da leitura de trechos do texto Luna Clara e Apolo Onze. Abaixo, segue a excelente narrativa de Sidnei X. N. Pires, 7º ano B, que teve como objetivo a criação de um final para a história criada por Adriana Falcão. 

Divirtam-se,
Renata Altenfelder  




Luna Clara e Apolo Onze (Adriana Falcão; Editora Salamandra)





Mas Luna Clara já ia longe, atrás da chuva, louca para se encontrar com Doravante.
O caminho era longo para Desatino do Sul, onde era tudo contrário de Desatino do Norte.
A chuva chovia, tudo era frio, molhado, ventava e seu nariz gelava.
A noite chegou, a chuva parou de chover e no céu no lugar da lua, haviam muitos pontos brilhantes.Eram estrelas, cometas e asteroides, alguns momentos duvidei da minha busca, algo naquele momento me fez pensar que meu pai Doravante havia regressado.
Pensei, "isso é coisa da minha cabeça".Vou continuar a minha busca.
Pela manhã a começou a chover, estava com frio, fome e vontade de dormir.Alguns passos a frente enxerguei uma palhoça e pedi ajuda.
A porta se abriu, eram o senhor Garibaldo e a senhora Joana Angelica.Pareciam estranhos é como se eu já os tivesse conhecido.Falavam baixo e vez por outra se acariciavam, enquanto faziam café.
Quanta ternura eu observei naqueles olhos verdes do senhor Garibaldo. Fiz uma viagem no tempo, juntei pedaços de elogios que minha mãe fazia, Doravante isso, Doravante aquilo e ia investigando um pai contado em vez de tido.
Será coincidência?Toda as descrições que tenho do meu pai, agora que estão identificadas no sr.Garibaldo?
Pena que minha mãe não me mostrou seu retrato.
Em Desatino do Sul a lua já não era mais sua amiga de verdade e Luna Lara não tinha mais vergonha de andar com seus passos, de falar com sua voz, de balançar seus cabelos, de ter
cabeça(para não atrapalhar a visão de quem estivesse atrás dela), de ocupar um lugar no espaço, e nem vergonha de existir.Sua timidez não existia mais.
Olhar para o céu não fazia mais parte de seu cotidiano.Os dias que estavam na casa de Garibaldo e Joana Angelica não foram de aventura, porque tudo era real e ela entendeu que Garibaldo era seu pai Doravante que deixou Desatino do Norte, para se casar com a senhora Joana Angelica em Desatino do Sul.





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